quinta-feira, 30 de abril de 2009

Buarque aborda tecnologia na educação

Na última quarta-feira, Dia Nacional da Educação, a mídia abriu amplo espaço para discutir o tema. Aqui você lê a respeito e tem condição de ouvir a entrevista concedida pelo senador Cristovam Buarque, que como sempre defende mudanças substanciais. Entre outras opiniões, está a de que é preciso que a escola se adapte às novas tecnologias para ser atraente aos alunos.

Ouça a entrevista

A seguir, a matéria extraída do site da Jovem Pan, com outros assuntos abordados na conversa.
28/04/2009 - 18h16
Publicado Por: Mariana Riscala
Foto: Erica Guimarães

Cristovam Buarque diz que presidente fala muito de jogadores de futebol e quase nada sobre escolaO senador e ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque (PDT), falou à Jovem Pan sobre o panorama educacional no Brasil. Atualmente, a impressão que se tem é de que o estudante sai da escola com a aprendizagem bem defasada em relação ao nível de conhecimento que deveria ter.

“Eles não estão na escola. É uma falsa escola, uma pseudo-escola. É um depósito de crianças, onde elas vão brincar. Enquanto não tivermos escolas verdadeiras, vamos ter o problema da indisciplina e violência”, lamentou.

O senador fez duras críticas ao presidente Lula e à política de educação conduzida pelo atual governo. Para Cristovam Buarque, o presidente fala muito de jogadores de futebol e quase nada sobre escola. Ele disse que a despreocupação do povo brasileiro com a educação está enraizada e chega ser cultural, mas que é necessário inverter este quadro.

O senador considera tímido o Plano Nacional de Educação implementado pelo governo e, segundo ele, não assume nenhuma responsabilidade.

sábado, 25 de abril de 2009

Perigos da Webscola


Um gramofone, um rádio, uma televisão, um telefone... a internet. Nosso universo social é abalado constantemente pela inserção de novas mídias que revolucionaram nossa forma de se comunicar e se relacionar com nosso ambiente. Essas constantes mudanças acompanham a velocidade da tecnologia mas, nem sempre a das dinâmicas sociais.

Dentro deste contexto não podemos deixar de mencionar a escola que reflete essas mudanças. Para fazer frente a essa nova realidade o professor, assim como a escola deve ter abertura a essas novas ferramentas.

A ampla utilização desses recursos deve ser vista com cuidado para que haja uma única visão, deixando de desenvolver o senso crítico do aluno, pulando etapas de sua aprendizagem pela velocidade que a informação é transmitida.

Dessa forma a ferramenta deve ser vista como possibilidade e não mero objeto de consumo, mas de interpretação e complemento do aprendizado real e não apenas virtual.

Ouça aqui a participação do grupo no debate.

Por
Ana Karina, Andreza, Danilo, Marcia, Maria, Mariana e Regina

A Web na educação

O conhecimento está em algum lugar?
A questão não é o conteúdo da escola caber no “blog”, mas deixar novas tecnologias subverterem a escola
Enquanto a escola discute conteúdos na antiguidade, os alunos estão perguntando de quantos gigas é o seu pen drive.
Como trabalhar, formar para cidadania cidadãos éticos e que respeitam os Direitos Humanos com um modelo educacional, disciplinar não interativo em que, por exemplo, artes e tecnologia estão num segundo plano?



Ouça a participação de Ronaldo Matias em defesa do ponto de vista do grupo.




Ronaldo, Ângela, Valquíria, Patrícia e Silvia




Tecnologia a serviço da Educação

Como em qualquer profissão, o educador deve estar de acordo com o que surge de novo e prático para ser agregado ao seu ambiente de trabalho. As novas tecnologias que encontramos, com a chegada da Web 2.0 trazem essa oportunidade para esses profissionais da educação.
Dar aulas com as novas ferramentas tecnológicas proporciona uma abertura maior em sala junto aos alunos, porém o professor precisa sentir essa necessidade de “mudança”.

O professor deve observar o perfil desse novo aluno que será um futuro membro da nova sociedade midiática. Em função disso, há necessidade de que o educador seja autônomo em investir em sua formação profissional, transformador de conhecimentos, de uma maior interação com os alunos e seu mundo reflexivo, para que sejam críticos capazes de filtrar as várias informações.

Assim que o professor passa a usar essas ferramentas tecnológicas com os alunos, adquire credibilidade e reconhecimento.



Ouça a defesa do ponto de vista do grupo durante a aula.

Anaísa Tonheiro, Antonio Carlos Soares, Jurcelena Fermino, Sandro Rodrigues Murad, Ana Claudia de Paula, Lia Penteado.


Lastro


O grupo entende que, geralmente, o aluno não consegue criticar os conteúdos que acessa na internet. A internet se tornou o novo “transmissor de informações”, o novo professor tradicional. Nesse sentido, o papel do professor seria auxiliá-lo a filtrar as informações que, hoje, ele tem disponíveis.

Todavia, não se pode dizer que o professor tinha o papel de “transmissor de informação” até o surgimento da internet. O que se verifica é que mesmo antes do “amplo acesso” o professor já tinha superado a ideia do ‘professor tradicional’ e assumindo a função de construtor do conhecimento, em conjunto com os alunos.

Na escola o aluno aprenderia a superar superficialidade encontrada mais comumente na internet, constituindo-se como um leitor crítico. O papel da escola é possibilitar e incentivar o aprofundamento do conhecimento, demonstrando a necessidade de utilizar tempo de reflexão e pesquisa em sua formação.

Clique no player acima e ouça a participação do grupo no debate promovido durante o curso sobre blog e educação.



Grupo: Helena, Ricardo, Dandan, Viviane, Mônica, Fernanda, Cristiane.